quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Notícia: Pastor toca projeto social em antigo lixão

Pastor e o projeto social"Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me vestiram; estive enfermo, e vocês cuidaram de mim; estive preso, e vocês me visitaram’. "Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando te vimos como estrangeiro e te acolhemos, ou necessitado de roupas e te vestimos? Quando te vimos enfermo ou preso e fomos te visitar? ’ "O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’." Mateus 25:35-40

O maior lixão da América Latina, em Gramacho, na cidade de Duque de Caxias (RJ) foi fechado há três anos, e os moradores do local, que atuavam como catadores, receberam uma pequena indenização em dinheiro e, na prática, ficaram abandonados no local. O pastor Anderson Leite, que desenvolve o projeto Social Ide Missões, trabalha com crianças e adolescentes da comunidade, oferecendo a prática de esportes e refeições. No começo, Leite encontrou uma situação de calamidade e abandono.

Em uma entrevista concedida ao G1, o pastor relata que encontrou crianças que não tinham o que comer por dias. “Coloquei as crianças para treinar e um garoto desmaiou. Corri na padaria, comprei uma coca-cola e uma bananada e demos a ele para a taxa de glicose subir. Depois, dei uma bronca no moleque e disse que eles tinham que comer antes de vir treinar.

O garoto virou e disse: ‘Pastor, tem três dias que eu não como nada. Não tem nada lá no barraco para comer’”, relembra o pastor Anderson. Esse episódio o inspirou a construir uma cozinha industrial na sede do projeto social, e agora, ele oferece almoço e lanche diariamente para cerca de mil crianças. Anderson Leite afirma que a proposta de sua iniciativa é mudar a vida dos jovens através do esporte.

O projeto social usa um galpão construído na comunidade, e lá, crianças e adolescentes fazem aulas de artes marciais todos os dias da semana e nos fins de semana participam de competições na cidade do Rio de Janeiro, e até fora do estado. O pastor relata que com o projeto, alguns meninos que estavam entrando para o tráfico de drogas acabaram encontrando no esporte uma oportunidade de mudar de vida: “É isso que vale a pena.

Minha missão é essa. Quando estava decepcionado com a igreja e pedi a Deus para sair do Brasil e ir para o Haiti ou para a África, ele me apresentou uma África bem perto de mim, uma região de miséria extrema que fica a 30 minutos de qualquer ponto do Rio. Jardim Gramacho para mim é a África brasileira e por isso estamos aqui há sete anos”, resume.

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