Romanos 9:6-18 afirma que Deus é justo, mesmo que ele escolha alguns e não outros para a salvação. Paulo começa afirmando que a palavra de Deus não falha (v. 6). Isso significa que a promessa de Deus a Abraão de que ele seria pai de muitas nações ainda está em vigor. No entanto, nem todos os descendentes físicos de Abraão são filhos de Deus. Paulo cita Isaque como um exemplo disso. Isaque era o filho da promessa, enquanto Ismael era filho da carne.
Paulo então cita o caso de Rebeca, que foi mãe de gêmeos, Esaú e Jacó. Mesmo antes de eles nascerem, Deus disse a Rebeca que "o maior servirá ao menor" (v. 12). Essa profecia se cumpriu quando Jacó, o filho mais novo, herdou a bênção de seu pai.
Paulo sabe que essa doutrina da eleição pode parecer injusta. Por que Deus escolheria alguns e não outros? Paulo responde a essa pergunta citando Moisés: "Tenho misericórdia de quem quero ter misericórdia e compadeço-me de quem quero compadecer-me" (v. 15). Em outras palavras, a eleição é um ato soberano de Deus. Não é baseada nas obras humanas, mas na graça de Deus.
Paulo conclui afirmando que a eleição de Deus é um mistério. Não podemos entender completamente por que Deus escolhe alguns e não outros. No entanto, podemos confiar que a eleição é justa, porque vem de Deus, que é amor e justiça.
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